O HR-V de primeira geração foi apresentada em 1997, durante o Salão de Tóquio, no Japão. Era um SUV bem mais compacto do que o atual, feito sobre a plataforma de um carrinho chamado Logo.
O comprimento era de 4 metros e o entre-eixos, de apenas 2,36 metros. É menos que o de alguns hatches compactos vendidos hoje no Brasil.
O modelo de primeira geração tinha, inclusive, versão de duas portas. Ele foi vendido no Japão entre 1996 e 2006, com câmbio manual de cinco marchas e motor 1.6.
O nome HR-V foi resgatado pela Honda nove anos depois, para batizar aquele que se tornou um dos maiores sucessos do mercado brasileiro.
Quando digo que o HR-V é um dos carros mais amados pelo público, é porque há números que comprovam isso. As vendas diretas do modelo são pífias.
Essa modalidade de vendas especiais é, em sua maioria, composta por negócios fechados diretamente pela fábrica com empresas e frotistas (com muito desconto).
No caso do HR-V, as vendas diretas representam apenas 7% dos emplacamentos. Ou seja: 93% de suas vendas em 2019 foram feitas nas concessionárias, para o cliente final, sem condições especiais.
No varejo, o Honda é disparado o SUV mais vendido do Brasil.
Desde seu lançamento, em 2015, o HR-V vem mantendo a liderança dos SUVs compactos. Foram três anos seguidos.
A primeira vez que o Honda ficou fora da liderança foi em 2018. No último mês do ano, ele foi ultrapassado pelo Hyundai Creta.
O carro é “irmão” de plataforma da maior parte da linha nacional da Honda: Fit, City e WR-V. Apenas o Civic usa uma base diferente.
Seu motor flexível tem uma peculiaridade. É o único do mercado que rende mais com gasolina (140 cv) que com etanol (139 cv).
Sua produção está sendo transferida de Sumaré para Itirapina. As duas fábricas ficam no interior de São Paulo.
Fonte: Jornal do Carro - Estadão