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Teste Honda HR-V EXL 1.5 2023: motor menor, mais econômico, mesmo desempenho

Desde que a Honda apresentou o novo HR-V 2023, inicialmente nas configurações com motor 1.5 aspirado, todo mundo se perguntou se os 126 cv de potência dariam conta do recado. A dúvida é pertinente, principalmente para ex-donos do HR-V 1.8 com seus 140 cv. Para acabar com todas as dúvidas, levamos o HR-V EXL 1.5 aspirado para pista e mais: rodamos mais de 500 km entre cidade e estrada com o carro carregado. O resultado? Surpreendente.

Nós já mostramos os detalhes do novo Honda HR-V EXL 1.5 em nosso primeiro contato lá na fábrica, com direito a um mini test-drive. Naquele momento, mesmo com percurso limitado, Leonardo Fortunatti, Editor de Testes do Motor1.com, já havia sinalizado que "o desempenho parecia ser muito parecido com o antigo motor 1.8", ainda sem fazermos as nossas medições. Será que os números confirmam isso?

Visual moderno

A geração anterior do HR-V conquistou o consumidor brasileiro logo de cara. Um SUV compacto, com linhas marcantes nas laterais e uma pegada de estilo cupê. No novo HR-V 2023 tudo é diferente. A filosofia agora são linhas mais limpas, com traços horizontais bem demarcados e frente alta. Dizem que menos vincos ajudam um carro a envelhecer melhor. Aposta ainda na caída do teto acentuada na traseira, até mais que a geração anterior, com o desenho da tampa do porta-malas bem inclinada. 

Durante a apresentação, a Honda destacou que a nova filosofia de desenvolvido focou em um SUV com apelo ainda mais urbano. Isso se reflete no espaço interno ampliado em 35 mm para joelhos e os mesmos 35 mm para os pés dos passageiros traseiros, além do acréscimo em 2º no ângulo do encosto. De fato, o espaço interno, que já era uma das grandes virtudes do HR-V, permanece muito bom para os ocupantes. No entanto, o novo desenho da carroceria reduziu a altura geral em 20 mm (1,59 m) e isso reflete diretamente no espaço para cabeça, principalmente atrás. 

Mantendo a mesma distância entre-eixos (2,61 m), cobra o preço daquele espaço para os ocupantes no porta-malas: agora são 354 litros, contra os 437 litros do anterior. Isso mesmo crescendo em comprimento (4,33 m) e largura (1,79 m). Ao vivo, o carro transmite uma boa imponência, com a frente bicuda e seus faróis de LED, mas o fato de ser mais baixo não passa despercebido. Na traseira, as lanternas também em LED que se comunicam com um friso que acende. 

Evolução em acabamento e equipamentos

Na cabine, o novo HR-V evolui. Embora tenha perdido o console elevado, traz arremates em alumínio em vários pontos, materiais rígidos de boa qualidade no painel e alguns pontos com espuma no console central e áreas de contato com os braços. Os comandos do ar-condicionado agora são em botões em alumínio com aquele "clique" de qualidade, porém, o mostrador digital aparece borrado por conta do acrílico utilizado (para ver perfeito tem que baixar muito a cabeça). Saída de ar para passageiros traseiros, nova função "difusor" para a ventilação e 4 tomadas USB também estão presentes.

Quem teve o HR-V anterior vai notar, de cara, que a menor amplitude de visão frontal, reflexo do teto mais baixo, para-brisa menor e posição de dirigir mais elevada (+10mm). Fora isso, boa visibilidade geral traseira e nas laterais, que agora trazem os retrovisores acoplados nas portas. O painel de instrumentos evoluiu, traz um computador de bordo com várias funcionalidades em uma tela de 4,2", com direito até a temperatura do motor, mas faltou a exibição da velocidade de modo digital principalmente porque os aros do velocímetro e conta-giros estão menores.

O nível de equipamentos também evoluiu muito. Agora com o Honda Sensing de série, traz piloto automático adaptativo com low speed follow, frenagem de emergência automática, assistente de centralização e permanência em faixa e farol alto automático. Também estão presentes os controles de tração e estabilidade, assistente de subida e descida de rampas, freio de estacionamento eletrônico, 6 airbags, câmera de ré, alerta de pressão de pneus, câmera no retrovisor direito para mitigar ponto-cego, faróis em LEDs com luzes diurnas, lanternas em LEDs, acendimento automático dos faróis e rebatimento elétrico dos retrovisores externos.

Em temos de conforto, botão de partida, chave presencial para abertura de portas, sensor de estacionamento traseiro, banco traseiro com apoio de braços, retrovisor interno fotocrômico,  volante com aletas para troca de marchas, bancos em couro e sistema multimídia com tela de 8" e Apple CarPlay/Android Auto sem fios.

Como anda?

Nesta nova geração, além do visual e interior completamente reformulados, muda também a parte mecânica. Nas versões EX e EX, a Honda aposta no motor 1.5 DI i-VETC Flex (injeção direta e aspirado) que gera 126 cv e torque de 15,5 kgfm com gasolina e 15,8 kgfm com etanol. O HR-V de geração anterior com motor 1.8 entregava 140/139 cv e 17,3/17,4 kgfm (gasolina/etanol), ou seja, até 14 cv e 1,9 kgfm de torque a mais que o novo 1.5. A transmissão é sempre a automática do tipo CVT com 7 marchas simuladas. 

Tivemos a chance de rodar com o novo HR-V 1.5 EXL 2023 por alguns dias, mesclando cidade e estrada, carro cheio e vazio. Começando no ambiente urbano, principal proposta desta configuração, o desempenho é muito parecido com o modelo anterior. É nítida a evolução de qualidade na construção, o que se traduz em uma carroceria mais sólida e firme. O mesmo vale para a suspensão, que apesar de ser mais firme que o modelo anterior, consegue entregar bom conforto aos ocupantes mesmo quando passamos pelo asfalto crocante. 

Ainda na cidade, a direção elétrica ficou ainda mais precisa, entregando um nível de condução superior aos concorrentes. O deslocamento no trânsito flui bem, sem nenhuma sensação de falta de potência. Os novos itens do Honda Sensing, o piloto automático adaptativo e centralização de faixa deixam a condução ainda mais tranquila. O HR-V mantém a câmera no retrovisor direito (Lane Watch).

Surpresa ao volante

Na estrada, a surpresa. Dirigindo sozinho, o desempenho é muito parecido com o HR-V anterior. A Honda conseguiu encontrar um ajuste muito bom na conversa do motor com o câmbio CVT. Para surpresa geral, ao colocá-lo em nossa pista de testes, o HR-V 1.5 acelerou de 0 a 100 km/h em 11,8 segundos abastecido com gasolina. Nosso último teste do HR-V 1.8, com etanol, foi feito em 11,4s (vamos testar em breve com etanol também).

As medições até 60 km/h e 80 km/h também registraram números interessantes, o que comprova aquela boa agilidade no trânsito. Aquela saída básica de semáforo, a aceleração de 0 a 60 km/h foi feita em 5,6 s, contra 5,9 s do anterior (com etanol) enquanto o 0 a 80 km/h precisou de 8,4 s (anterior fazia em 8,3 s). Ou seja, os números mostram que em velocidades urbanas o novo HR-V entrega desempenho praticamente idêntico ao anterior, mesmo com motor mais fraco.

E com o carro cheio? Você não sentirá diferença no uso cotidiano, permanecendo muito próximo à geração anterior. A evolução no conforto e na qualidade de rodagem tornam esse "detalhe" praticamente imperceptível. Na estrada é outra história. O ganho inicial de velocidade está dentro do esperado, mas serão nas retomadas que você sentirá saudades do 1.8. Não tem milagre, aumento de peso com menos potência impacta diretamente, exigindo mais do motor e um pouco mais de paciência.

Consumo do novo HR-V 1.5 EXL Honda Sensing 2023

Desempenho semelhante, mais conforto e mais economia. Sim, mesmo andando igual, o novo HR-V ficou mais econômico. Na cidade testamos como uso cotidiano. Mais um ponto positivo: média de 12,6 km/litro, com gasolina. Detalhe que ao rodar com mais pessoas no carro, o consumo não sofreu alterações.

No trajeto rodoviário, o nosso teste foi feito com apenas uma pessoa rodando a 120 km/h e também com gasolina no tanque. A média registrada após algumas centenas de quilômetros rodados de 14,5 km/litro. Fica mais impressionante nas vias de velocidade mais baixa, a 100 km/h por exemplo, com a média saltando para a casa dos 17 km/l.

Vale a pena?

O salto de tecnologia, conforto, acabamento e eficiência no consumo fez o preço inicial do  novo HR-V saltar também, mas isso faz parte da atual realidade do mercado. Quem já teve o modelo e já está acostumado com a marca (pós-venda e revenda) sabe que estes quesitos "invisíveis" fazem muita diferença. 

Fonte: Motor 1





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